quarta-feira, 11 de maio de 2011

Barragem de Carpina segurou o equivalente a duas cheias de 1975, afirma secretário

Água barrenta, correnteza, muito lixo e um volume assustador. Quem vê o rio Capibaribe nestas condições estranha.  A vazão do rio chegou a 700 metros cúbicos por segundo, na última sexta-feira (6), quando vários alagamentos foram registrados. E o nível do Capibaribe vai continuar acima do normal até que o volume da barragem de Carpina chegue a 20% da capacidade, que era o volume antes das chuvas. 

Esse esvaziamento é necessário para manter a margem de segurança, que garante o controle da água que é armazenada e da água escoada, evitando as enchentes na Região Metropolitana do Recife. Atualmente, estão correndo pela calha do Capibaribe 430 metros cúbicos de água por segundo. A quantidade é o dobro do volume normal e deverá continuar até que o nível da barragem de Carpina baixa lentamente. 

Na sexta-feira (6), estavam represados 230 milhões de metros cúbicos, 83% da capacidade, que é de 270 milhões. O ideal é reduzir o volume para 60 milhões de metros cúbicos de água. Para que isso aconteça, as duas comportas de Carpina continuarão abertas, despejando 30 milhões de metros cúbicos por dia no rio Capibaribe. 

"Ficou provado que a barragem de Carpina desempenhou adequadamente o seu papel. Nós seguramos o equivalente a duas cheias de 1975. Ficou comprovado que ela segura uma grande quantidade de chuva, como a que ocorreu entre os dias 3 e 05 de maio. Nós tivemos cerca de seis vezes a média histórica de chuva na bacia do Capibaribe", afirmou o secretário o de Recursos Hídricos, João Bosco de Almeida.


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