quinta-feira, 7 de julho de 2011

Nos Bastidores da Política de Gravatá!


Marcone Bezerra Praticamente no PP
Só uma mudança radical de atitude das lideranças políticas que formam o Partido Popular de Gravatá, PP, pode provocar a não filiação do contabilista Marcone Bezerra ao partido.
Esta semana se reuniram num restaurante da cidade o presidente do PP Israel Silva, acompanhado de dois importantes membros da legenda professor Ronaldo e Adeildo da Farmácia com o contabilista Marcone Bezerra para definição de sua entrada no partido para disputar a majoritária como candidato a prefeito de Gravatá nas próximas eleições.

Esta é a terceira conversa que acontece entre eles: a primeira ocorreu há cerca de um mês e meio entre Marcone e Israel; a segunda há uns vinte dias no escritório de Marcone e agora num restaurante, onde os representantes do PP, ligados ao deputado Eduardo da Fonte e Marcone Bezerra praticamente definiram a entrada de Marcone Bezerra na legenda. A candidatura de Marcone Bezerra a prefeito de Gravatá em 2012 vem sendo impulsionado por várias pessoas de Gravatá e da região, entre elas empresários, lideranças políticas, religiosas e comunitárias, profissionais liberais e acima de tudo de seus amigos que querem vê-lo administrando as contas da prefeitura com a mesma competência com que administra as contas de seus clientes.

A entrada de Marcone Bezerra no PP reforça a tese de que a candidatura dele não é uma simples aventura e pode ter desdobramentos importantes na sucessão municipal, pois o PP é uma legenda forte a nível nacional, estadual e municipal tendo na figura de seu principal líder o deputado Eduardo da Fonte a representação máxima da agremiação partidária em Pernambuco com um grande projeto que é o de disputar as eleições de governador em 2014 e para isso vai precisar de mais prefeitos, além dos que já são seus aliados e Gravatá é uma das prioridades do deputado e do partido para ter uma candidatura majoritária que ajude neste macro projeto político.

Cabe destacar que os atuais membros do PP de Gravatá não têm projeto majoritário, apenas proporcional e eles adquiriram o respeito do deputado Eduardo da Fonte em cima de um trabalho sério, correto e reconhecido pelo deputado que teve mais de mil votos desse grupo sem ter tido grandes despesas. Este tipo de comportamento por muitas lideranças políticas é quase imaginação já que a maioria só pensa em se locupletar nas eleições, em se dar bem. Foi esse detalhe de honestidade, de transparência e de seriedade no caráter dos representantes do PP que fez Marcone Bezerra se aproximar da legenda, conversar com seus líderes e decidir se filiar e fazer parte do processo sucessório numa chapa majoritária que fuja das práticas comuns e nocivas da política, baseadas em conchavos e acordos espúrios que em nada ajudam a transformar a cidade e melhorar a qualidade de vida da população.

Todos nós lembramos que recentemente o ex-governador Joaquim Francisco esteve em Gravatá a convite de Marcone Bezerra e deu uma palestra sobre dois temas fundamentais o Turismo para Gravatá e a reforma política para a Nação. Lembramos também que nesta palestra o atual suplente de senador de Humberto Costa chamou a atenção para o fato de se fazer consórcios municipais para se administrar melhor as cidades e em Gravatá citou por três vezes o nome de Marcone Bezerra, mostrando que na verdade a sua pretensão não é ser prefeito de Gravatá, mas sim se envolver no processo ajudando a cidade a escolher um bom candidato e depois ajudar a administrar colocando a sua experiência e as suas articulações à disposição desse prefeito escolhido pela população, não em cima de cores “vermelho e azul” mas em cima de um novo projeto que vislumbre uma perspectiva de futuro para Gravatá, fundamentada no planejamento, na elaboração e numa execução moderna, honesta, transparente e participativa.

Esta conversa de Marcone Bezerra com o PP, comprova a sua intenção de iniciar um novo modelo de se fazer política em Gravatá onde se respeite os acordos firmados e se assegurem as garantias de que os espaços conquistados serão valorizados e garantidos, superando a forma atrasada e danosa de se fazer política, onde se promete e não se cumpre, onde se fala uma coisa agora e lá na frente se diz outra, enfim um tipo de política de homens verdadeiros, de grandes líderes e não de aproveitadores que só prejudicam ao invés de ajudar, por isso Marcone Bezerra quer um partido que tenha um projeto político claro e definido, seja composto por pessoas sérias e comprometidas com os interesses da população e abra as suas portas a todos que desejam participar de um projeto de poder que acima de tudo privilegia o resgate da cidadania, no seu sentido mais profundo que é o de respeitar o homem como um ser integral e o PP, hoje, é um partido que reúne estas condições.

Está de parabéns a direção do PP por tomar esta decisão política de forma madura, partilhada pelos seus representantes, sem subterfúgios de discussões na calada da noite, onde ninguém tem conhecimento das bases do acordo firmado. Está de parabéns também Marcone Bezerra que inaugura um novo momento na vida política da cidade, desejando dar a sua contribuição ao município, não apenas como empresário e contador de sucesso, mas também como político, participando da direção dos destinos da cidade e do povo que o acolheu de braços abertos e está esperando até hoje o complemento de projetos e obras que vão garantir uma melhoria efetiva na qualidade de vida de todos.

Este é mais um lance no tabuleiro de xadrez da sucessão onde Marcone Bezerra vai movendo as peças de forma silenciosa, pensada e objetiva como só os grandes jogadores sabem fazer surpreendendo a muita gente que já conhecia Marcone Bezerra como uma pessoa educada, séria, honesta, pai de família exemplar e agora o descobre como um grande articulador político, habilidoso no trato com as pessoas e determinado sobre o lugar onde quer chegar e como deve chegar. Ele já moveu o bispo (Joaquim Francisco) e agora avança mais alguns peões em direção ao campo adiversário.

Vamos aguardar o novo lance que pode ser uma grande manifestação do PP para festejar a entrada de Marcone Bezerra na legenda.

PSC em rota de colisão?
Para quem vai o PSC de Gravatá, as apostas estão sendo feitas. Para uns fica com Charles da Madereira que tem fortes apoios na legenda, inclusive do deputado Cadoca.
João Vasconcelos, assessor político do vereador José Agostinho, afirmou a nossa reportagem que é o presidente do PSC – Partido Socialista Cristão de Gravatá e que o seu mandato, vai até 31 de agosto, de acordo com uma liminar concedida pela justiça e, que, portanto não admite as pessoas estarem falando sobre o que vai acontecer com o partido, porque é ele quem bate o martelo no PSC.

Este recado tem endereço certo para Charles da Madereira que vem se articulando para assumir a presidência do partido (PSC) e disputar o cargo de prefeito de Gravatá nas próximas eleições, tendo inclusive já conversado com Cadoca e outras lideranças da legenda, bem como com o próprio João Vasconcelos e, segundo Charles, tudo parecia caminhar normalmente e está sem entender o porquê dessa posição de João Vasconcelos de criticar publicamente a sua ação que é legítima, legal, transparente e honesta.

Charles da Madereira ao citar as críticas se referia ao fato de João Vasconcelos andar dizendo até em praça pública que ele (Charles) se precipitou ao colocar notas em revistas e jornais afirmando que estava discutindo a possibilidade de comandar o PSC local e que para isso contava com o apoio do deputado federal Carlos Eduardo (Cadoca).
Para João Vasconcelos essa atitude só atrapalhou o processo que poderia ter sido melhor conduzido, sem ter se tornado público o desejo de Charles da Madereira de se tornar presidente do PSC, segundo ele (João Vasconcelos) Charles deveria ter esperado os prazos, ter se filiado, ser nomeado presidente da comissão provisória em setembro e aí sim poderia publicar o que quisesse.

Dessa forma está caminhando o PSC de Gravatá: de um lado o atual presidente João Vasconcelos, do outro o empresário Charles da Madereira. Vamos acompanhar o caso e ver para onde caminha o PSC e quem, de fato vai mandar no partido em Gravatá.

Nome do contador Gilberto Silva começa a se falado
O contabilista Gilberto Silva (foto) é mais uma opção para a disputa majoritária de Gravatá. Em várias oportunidades escutei o seu nome sendo colocado por empresários, lideranças políticas e claro muitos de seus amigos, como um bom nome para disputar o cargo de prefeito nas próximas eleições.

Isto comprova que os contabilistas de Gravatá estão em alta e que a população deseja alguém na prefeitura que saiba e entenda das questões financeiras, com o objetivo de sanar os problemas e aplicar bem os recursos. Como os nomes dos principais contadores estão sendo citados sugiro que seja montada uma chapa da seguinte forma: Marcone e Gilberto para Majoritária e Prequé para vereador.

Assim teremos um prefeito, um vice e um presidente da Câmara entendendo de contas, despesas, receitas, etc., tornando Gravatá pioneira e quem sabe entrando para os livros dos recordes em função de eleger o maior número de contadores numa só eleição. É mais um título especial para a nossa cidade.

Ademar do Prado Junto Com Júnior de Paulo
O líder comunitário do Bairro Novo Ademar do Prado, acaba de se filiar ao PRP de Júnior de Paulo e vai disputar um mandato de vereador nas próximas eleições pela legenda. Depois de disputar uma eleição como candidato a deputado federal, Ademar do Prado, vai tentar uma vaga na Câmara de Vereadores e para isso vai seguir a orientação de Júnior de Paulo, acompanhando-o na proporcional e na majoritária.

Samy no PTdoB
O líder comunitário Samy Lemos acaba de conseguir a legenda do PTdoB de Gravatá, assumindo a presidência da comissão de provisória, por onde pretende disputar um mandato de vereador nas próxima eleições. O detalhe é que foi o próprio Samy com suas amizades quem conseguiu o partido e que depois o ofereceu ao prefeito Ozano Brito, que agora tem mais uma opção de filiação, caso não consiga contornar a briga com o ex-prefeito Joaquim Neto, com está politicamente rompido.

Para onde vai o Vice-prefeito João Paulo?
Político jovem, mas muito maduro do ponto de vista de decisões, o vice-prefeito João Paulo está como diz Joaquim Francisco “Assuntando a Massaranduba do Tempo”.
Com mais um ano e meio de mandato pela frente como vice-prefeito de Gravatá e cumprindo o seu papel constitucional de forma exemplar, dando um exemplo aos políticos até mais antigos de como se faz política de grupo, João Paulo está no aguardo das definições político-partidárias para tomar a sua decisão. Isso vai depender da decisão de Ozano Brito e tem as seguintes variantes:

1 - Se Ozano Brito disputar a reeleição, em função de ser o candidato natural do grupo, então João Paulo não se oporá, não criará problemas, desde que continue na chapa como vice-prefeito por mais quatro anos, no caso de Ozano Brito vencer a eleição;

2 - Se Ozano Brito disputar a reeleição e colocar outro nome no lugar de vice, tirando João Paulo da chapa, nesse caso João Paulo disputará com certeza uma majoritária sendo candidato a prefeito pelo PDT;

3 - Se Ozano Brito não disputar a reeleição, então João Paulo, nesse caso também, será candidato a prefeito de Gravatá com as bençãos do PDT, leia-se Wolney e José Queiroz, seus aliados na legenda e avalistas de qualquer decisão que o vice-prefeito tome, afinal ele também é candidato natural a reeleição como vice e pode ser candidato a prefeito se for preterido por outro nome.

O que João Paulo não vai fazer de jeito nenhum é brincar de ser candidato a prefeito. Muito pelo contrário, apesar da juventude já enfrentou com sucesso uma candidatura de vereador e logo depois foi alçado a condição de vice-prefeito saindo-se vitorioso também. E tem, se quiser, uma cadeira garantida na Casa Elias Torre, caso resolva disputar uma candidatura proporcional.

João Paulo aprendeu nestes oito anos como vereador e como vice-prefeito a superar os obstáculos, a acompanhar o processo de montagem de uma chapa majoritária, a promover alianças, a buscar apoios, inclusive financeiros, a divergir quando necessário, principalmente quando está em jogo investimentos em campanha, enfim serviu como uma sala de aula aberta para encontrar o seu estilo de fazer política: educado, silencioso, correto politicamente, leal ao grupo e aos seus princípios, mas também muito determinado, ousado e sabendo aonde quer chegar.

E dessa vez os olhos de João Paulo não estão na Câmara, nem no gabinete de vice-prefeito e sim no Paço Municipal, como dirigente máximo da cidade onde nasceu,como prefeito do seu povo e dos eleitores que lhe confiaram um mandato de vereador e um lugar de vice-prefeito na chapa de Ozano Brito.

Portanto, o caminho de João Paulo, depende única e exclusivamente do prefeito Ozano Brito, a sua decisão tem conseqüências imediatas e irreversíveis na decisão de João Paulo.

Vamos aguardar mais este lance no tabuleiro da sucessão de Gravatá, afinal política é o mundo do "SE".


A palestra de Joaquim Francisco
“ – Eu não me pertenço. Sou um homem público. Sou um político do povo. Portanto, não sou dono da minha vontade...” .
Em política geralmente são dispensados os títulos quando confeccionamos matérias com personalidades e lideranças partidárias e comunitárias, por isso a ausência do “Dr” no título, pois dessa forma ele fica mais próximo do povo que segundo alguns quer governar a partir de janeiro de 2013.

Na noite de sexta-feira 01.07 o Dr. Joaquim Francisco de Freitas Cavalcanti, ex-governador de Pernambuco, ex-deputado federal, ex-ministro, ex-consultor do BIRD, ex-prefeito do Recife por duas gestões e atualmente suplente de senador de Humberto Costa do PT, deu uma palestra nas dependências do Rotary Club de Gravatá, para uma platéia formada quase que exclusivamente por lideranças políticas.

Presentes os presidentes do PSB – Luiz Prequé, do PV – Gustavo da Serraria, do PRTB – Cecé, do PDT – José Joaquim de Lemos, do PSC – João Vasconcelos, Fernando Pinheiro – PTB, Ivandeildo Barbosa – PSD, José Antonio – PRP, Manoel Dutra – PcdoB, Professor Martisn – PT, Belo Vilar – PSDB, além de outras lideranças ligadas a outras legendas.
Para muitos Joaquim Francisco deixou claro que será candidato a prefeito de Gravatá nas próximas eleições, para outros ficou a dúvida se será ou não. Para mim não tem dúvida: “Ele não vai ser candidato a prefeito de Gravatá nas próximas eleições”.

De onde tirei essas conclusões? Das entrelinhas, daquilo que ficou implícito na sua palestra, daquilo que ele demonstrou com o seu olhar, frio, distante, até mesmo quando disse a frase: “ – Eu não me pertenço. Sou um homem público. Sou um político do povo. Por tanto, não sou dono da minha vontade...” 

Quem ouviu a palestra pôde perceber que o tempo todo o olhar do ex-prefeito do Recife, continua no Cais do Apolo, em várias oportunidades citou suas caminhadas no Parque da Jaqueira e por fim mostrou que quer ajudar a Gravatá, mas não sendo prefeito e sim ajudando a cidade de Gravatá a encontrar um modelo de desenvolvimento que passe por uma reforma administrativa e política, definindo um tipo de turismo que agregue valor a cidade e que denominou de profissional, que passe por um processo de reforma urbana dentro de uma nova visão estrutural que permita a melhoria do abastecimento d´água, da construção de um distrito industrial, de outros equipamentos que atendam as necessidades de cada público que aqui aporta.
Para isso sugeriu a formação de consórcios municipais que já vêm sendo implantados em outras localidades e que racionaliza custos, potencializa vocações e transforma sonhos em realidade, garantindo melhoria da qualidade de vida e inclusão social verdadeira. Até foi mais longe e disse que por conta de ter em Gravatá tanta gente do Recife, o município poderia pensar numa parceria com Recife, passando também Moreno, Vitória de Santo Antão, Bezerros, Chã Grande, formando um grande corredor de desenvolvimento e qualificação de cada um,descobrindo-se as suas potencialidades e as vocações naturais.

Se Joaquim Francisco fosse candidato a prefeito de Gravatá seu foco não estaria no Recife, até porque ele é eleitor de lá e não daqui. Alguns podem até dizer, “ah, mas ele tem tempo de transferir seu domicílio eleitoral”. Tem, mas enquanto não fizer é eleitor do Recife e é lá que ele quer ser candidato. Não esqueçam Joaquim Francisco está filiado no PSB, do governador Eduardo Campos que vem se distanciando do PT de João da Costa e de João Paulo. Se a frente popular se dividir e tiver várias candidaturas o nome de Joaquim Francisco será colocado na discussão para disputar a prefeitura do Recife, se é que isso já não foi acordado anteriormente para ele poder se filiar no PSB e ser escolhido como o primeiro suplente de Humberto Costa.

Ele não tem nada a perder nessa empreitada, até mesmo se Humberto for para prefeito, pois se perder para Humberto Costa, assume o senado no seu lugar e se ganhar deixa a vaga de senador para o segundo suplente da coligação. Portanto, Joaquim Francisco sonha com a prefeitura do Recife e não com a de Gravatá. Se o resultado for diferente disso e ele sair candidato a prefeito serei o primeiro a reconhecer que errei na minha previsão, mas geralmente é muito difícil eu me enganar, vamos esperar e comprovar o que estou dizendo, logo, logo o nome de Joaquim Francisco, vai surgir em Recife como opção a João da Costa e ao PT.

Até a próxima.



Fonte: Rota 232

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