segunda-feira, 25 de abril de 2011

Joaquim Neto afirma que prefeito de Gravatá é "traidor"

com informações de Amandeu Mello


Joaquim Neto acusa seu antecessor de se aliar a Bruno Martiniano seu rival político, tudo ficou claro quando o ex-prefeito Joaquim Neto (PSDB) resolveu apoiar o Governador Eduardo Campos (PSB) e seu sucessor o atual prefeito continuou apoiando Jarbas Vasconcelos na última eleição, depois deste fato a briga tava feita.

Em uma rádio na cidade de Gravatá, o ex-prefeito Joaquim Neto acusou seu sucessor de traição. Joaquim acusou Ozano Brito (atual prefeito) de trair ele e todo o seu grupo político, inclusive todos os amigos que o ajudou a eleger.
O ex-prefeito hoje aliado do governador chegou a dizer que se juntaram o que não serve o que está vencido.

Ozano se elegeu com uma diferença de 90 votos, ele que era Secretário de Finanças da gestão do ex-prefeito, mas nunca tinha disputado nenhum cargo público, Joaquim se empenhou para eleger Ozano e entregou todo o seu grupo vencendo assim a eleição de 2008 para Bruno Martiniano.
Por sua vez, Bruno Martiniano chegou a recorrer do resultado da eleição, chegando até ao TRE em Recife, mas o opositor perdeu mais uma vez. Ozano até o processo ser julgado vivia de bem com seu padrinho polítco Joaquim Neto. Para deixar clara sua posição em Gravatá, Joaquim Neto abriu o verbo...

Algumas partes da entrevista:

LOCUTOR – A páscoa é também o momento de relembrar a traição de Judas com Jesus, para o senhor como se define a traição?

JN – Primeiro, Paulo, traição no meu dicionário não existe. Segundo é coisa de pessoas mesquinhas, pessoas sem princípio, sem lealdade e sem dignidade, de pessoas covardes. Mas se até Jesus foi traído, nós os pecadores podemos ser traídos a qualquer momento por qualquer pessoa. O povo de Gravatá conhece bem um traidor, e o povo de Gravatá da sua maneira ordeira e respeitosa ele sabe dar o troco na hora certa para as pessoas que lhe traíram, como sempre deram aqui, principalmente na política. Em Gravatá jamais se criou traidores, aquele que traiu se liquidou, e no final termina sozinho e se enforcando com a própria corda.

OUVINTE – Joaquim Neto como o senhor vê o prefeito Ozano aliado com o seu maior rival político Bruno Martiniano?

JN – O povo de Gravatá já sabe da resposta, o povo daqui não perdoa esse tipo de coisa. Eu recebi as costas desde a eleição quando elegi “ele” com o povo. Nunca falei sobre o assunto mas agora chegou a hora. Foi eleito com meu apoio, apoio meu e dos meus amigos, do meu grupo político. É lamentável o que está acontecendo, por que a pessoa que estava até pouco tempo brigando na justiça querendo tomar o lugar de quem “tá” lá, e hoje estão juntos, é sinal de que as pessoas que pensam da mesma forma se juntam no mesmo local. Isso é um ajuntamento do que não serve e o que “tá” vencido, quem pensar que vai enganar a população está enganado. É até bom que estejam juntos mesmo. Um político tem que ser leal e grato a quem o colocou lá. Essa mistura é água e óleo e água e óleo não se misturam.

OUVINTE – É verdade do seu rompimento com Ozano Brito?

JN – Eu recebi as costas desde a eleição, de lá pra cá eu nunca fui ouvido, no começo até pensavam que eu estava interferindo na prefeitura. Nunca indiquei ninguém, nunca interferi em nada, sempre recebi as costas. Hoje o povo precisa saber o que está acontecendo. O que acontece é que os meus amigos e mais próximos a mim foram desde a posse até o presente momento os mais perseguidos e humilhados desta gestão.




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